Os AND ALSO THE TREES são uma das bandas de maior culto do velho continente e o FESTIVAL FADE IN tem o privilégio de os apresentar pela primeira vez e num rigoroso exclusivo em Portugal. O Teatro José Lúcio Da Silva será, pois, o palco nacional onde os míticos britânicos irão revisitar e celebrar os mais de 30 anos de carreira, numa investida artística iniciado em 1979 e incitada pelos amigos THE CURE banda com a qual, posteriormente, fizeram diversas digressões. Para comemorar esta autentica efeméride, a banda dos carismáticos irmãos Simon e Justin Jones preparou um concerto antológico que percorrerá quase todos os clássicos da sua carreira entre os quais estarão “ Dialogue” , “Vírus Meadow”, “ Candance” , “Jacob Feet”, electrizante, com uma secção rítmica experiente, onde uma guitarra dedilhada de forma única tece, qual filigrama, a alcova ideal onde se deita uma voz inconfundível. Influenciados pelo movimento pós-punk que surgiu em Inglaterra na viragem da década de 70 para 80 e, particularmente, pelo ambiente paisagístico bucólico e rural das históricas colinas de Malvern junto de Worcetershine (de onde são oriundos) os AND ALSO THE TREES souberam alicerçar a sua carreira numa toada regular de qualidade, reflectida nos catorze álbuns de estúdio unanimemente aclamados pela critica especializada e fãs. A riquíssima e personalizada obra dos AND ALSO THE TREE é hoje alvo de admiração de fãs de origens tão díspares como as dos Joy Division e Bauhaus, Calexico e Ennio Morricone, Scott Walker e Tom Waits. Este será o primeiro espectáculo imperdível do Festival FADE IN 2010 que este ano comemora o seu 10º aniversário!
O Bodo do Pão e do Queijo
Era um vez…ali no Terreiro, que depois veio a chamar-se Terreiro do Pão e Queijo e hoje é o Largo Cândido dos Reis, mas mais conhecido pela antiga determinação de Terreiro, havia uma mulher que tinha uma venda.
Um dia, tocada pela ganância de maiores lucros e menores trabalhos, a taberneira foi-se a um poço que tinha na sua casa e dele tirou água com que baptizou o vinho que tinha para vender aos seus fregueses, sem saber que a água era salgada.
E foi isto uma vez, e outra vez e mais algumas vezes sem que ninguém descobrisse a trapaça da vendeira.
Mas, como diz o nosso povo: “O homem cobre e Deus descobre”.
Assim foi também desta vez, pois um belo dia os fregueses começaram a perceber que o vinho estava salgado, o que muito entristeceu a mulher que de pronto mandou tapar o poço.
A taberneira que era boa mulher deu se arrepender da sua fez acção e fez logo testamento legando todos os seus haveres a Confraria do Espírito Santo, de Leiria, com a condição de com o seu rendimento dar, todos os anos no 1º de Maio, aos pobres da cidade um bodo de pão e queijo.
E assim se fez durante muitos e muitos anos, até que os seus confrades se esqueceram da obrigação que aquele legado lhes impunha, empregando tais rendimentos em despesas que não obedeciam a intenção da testadora.
Uma vez, o bispo Dom Dinis de Melo, tomou conhecimento do que se passava e ordenou, por provisão de Abril de 1632, que o pão amassado e o queijo comprado se dividissem em três quinhoes e se distribuíssem, um para pobres, outro para pobres envergonhados e outro para os pobres que acorressem a casa onde era hábito o bodo.
Aquela provisão bispal foi confirmada por outra de D. Pedro Bárbara, também bispo da diocese de Leiria, datada de Abril de 1637.
Depois da morte da vendeira o dono da casa, Manuel de Campos, mandou atulhar o poço.
No último quartel do século passado a Rua do Pão e Queijo, onde estava situada a venda e até onde chegava o Terreiro em tempos passados, mudou de nome, assim se esquecendo uma designação que era secular e criada pelo povo.
CABRAL, João - Anais do Município de Leiria, 2ª ed. , Leiria, C.M., 1993, Volume 3, pg.225-226
Um dia, tocada pela ganância de maiores lucros e menores trabalhos, a taberneira foi-se a um poço que tinha na sua casa e dele tirou água com que baptizou o vinho que tinha para vender aos seus fregueses, sem saber que a água era salgada.
E foi isto uma vez, e outra vez e mais algumas vezes sem que ninguém descobrisse a trapaça da vendeira.
Mas, como diz o nosso povo: “O homem cobre e Deus descobre”.
Assim foi também desta vez, pois um belo dia os fregueses começaram a perceber que o vinho estava salgado, o que muito entristeceu a mulher que de pronto mandou tapar o poço.
A taberneira que era boa mulher deu se arrepender da sua fez acção e fez logo testamento legando todos os seus haveres a Confraria do Espírito Santo, de Leiria, com a condição de com o seu rendimento dar, todos os anos no 1º de Maio, aos pobres da cidade um bodo de pão e queijo.
E assim se fez durante muitos e muitos anos, até que os seus confrades se esqueceram da obrigação que aquele legado lhes impunha, empregando tais rendimentos em despesas que não obedeciam a intenção da testadora.
Uma vez, o bispo Dom Dinis de Melo, tomou conhecimento do que se passava e ordenou, por provisão de Abril de 1632, que o pão amassado e o queijo comprado se dividissem em três quinhoes e se distribuíssem, um para pobres, outro para pobres envergonhados e outro para os pobres que acorressem a casa onde era hábito o bodo.
Aquela provisão bispal foi confirmada por outra de D. Pedro Bárbara, também bispo da diocese de Leiria, datada de Abril de 1637.
Depois da morte da vendeira o dono da casa, Manuel de Campos, mandou atulhar o poço.
No último quartel do século passado a Rua do Pão e Queijo, onde estava situada a venda e até onde chegava o Terreiro em tempos passados, mudou de nome, assim se esquecendo uma designação que era secular e criada pelo povo.
CABRAL, João - Anais do Município de Leiria, 2ª ed. , Leiria, C.M., 1993, Volume 3, pg.225-226
Teatro José Lúcio da Silva acolhe espectáculo de solidariedade pelas vítimas do Haiti
A Câmara Municipal de Leiria, em colaboração com um conjunto de entidades locais, organiza no próximo dia 5 de Fevereiro, pelas 21h30, no Teatro José Lúcio da Silva, um espectáculo de angariação de fundos cuja receita reverterá na integra para auxiliar o povo haitiano neste momento calamitoso, através da Missão Emergência da AMI - Assistência Médica Internacional.
Curiosidades - Lenda "Fonte da Barroquinha"
Era uma vez…em dia já muito recuado na longura dos tempos, em pleno verão escaldante, o rei passava com sua corte ali junto a Maceira.
O rei sentia os ardores da sede no meio de uma canícula tão ardente como há muitos lustros se não sofria.
Ao passar roçando uma rocha, o poderoso rei, sem poder para matar a grande sede que o atormentava, gritou em desespero e tom eivado de maldição, para os seus acompanhantes: “Maldito cavalo que não escoicinha esta rocha até a fazer manar água a fartar”.
Palavras não eram ditas e o cavalo real, como se tivesse compreendido a fala irada do seu domo, dá uma forte parelha de coices aa rocha que fez tremer ceú e Terra.
A escoicinhadela foi tão violenta que o rei teve de se amparar com a sua espada na rocha, no mesmo sítio onde o cavalo do rei escoiçara. Mas a espada fraca resistência encontrou e furou a rocha, e, do furo aberto, jorrou água abundante e fresquinha que desdentou o rei e toda a sua comitiva.
O povo vendo aquela fartura de água tão fresca e cristalina, onde tudo fora barroca por onde começou o jorramento do precioso líquido refrescante que nunca mais findou e ainda hoje continua correndo onde se levantou mais tarde a chamada fonte da Barroquinha.
Bibliografia: CABRAL, JOÃO – Anais do Município de Leiria, 2ª Edição, Leiria, C.M., 1975, Volume 3, pg.229
O rei sentia os ardores da sede no meio de uma canícula tão ardente como há muitos lustros se não sofria.
Ao passar roçando uma rocha, o poderoso rei, sem poder para matar a grande sede que o atormentava, gritou em desespero e tom eivado de maldição, para os seus acompanhantes: “Maldito cavalo que não escoicinha esta rocha até a fazer manar água a fartar”.
Palavras não eram ditas e o cavalo real, como se tivesse compreendido a fala irada do seu domo, dá uma forte parelha de coices aa rocha que fez tremer ceú e Terra.
A escoicinhadela foi tão violenta que o rei teve de se amparar com a sua espada na rocha, no mesmo sítio onde o cavalo do rei escoiçara. Mas a espada fraca resistência encontrou e furou a rocha, e, do furo aberto, jorrou água abundante e fresquinha que desdentou o rei e toda a sua comitiva.
O povo vendo aquela fartura de água tão fresca e cristalina, onde tudo fora barroca por onde começou o jorramento do precioso líquido refrescante que nunca mais findou e ainda hoje continua correndo onde se levantou mais tarde a chamada fonte da Barroquinha.
Bibliografia: CABRAL, JOÃO – Anais do Município de Leiria, 2ª Edição, Leiria, C.M., 1975, Volume 3, pg.229
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