Exposição Nada Em Comum


De 1 a 20 de Abril

Banco de Portugal


Exposição conjunta de André Catarino, Calhau!, Catarina Gomes, Daniel Lopes, Gonçalo Pena, Laurindo Marta, Sara&André e Tiago Batista


Esta exposição fazendo jus ao nome é uma exposição diferente, pois os artistas nela presentes não têm nada em comum excepto serem todos artistas plásticos portugueses em ascensão. Os trabalhos expostos visam dar um zeitgeist nacional da arte plástica, mostrando um variado leque de artes, técnicas e formas de ver o mundo. A exposição "Nada em Comum" é a reunião de todas as divergências e contradições artísticas em Portugal.


Resultado dos Inquéritos

Após a realização de inquéritos a uma amostra da população estudantil da Escola Secundária de Domingos Sequeira, aqui estão os resultados...


Gosta de viver em Leiria?

76% dos inquiridos gostam de viver em Leiria.



Como classificaria Leiria...

Apenas 3% dos inquiridos classificaram algum dos tópicos como Muito Bom.
Legenda: Muito mau Mau Médio Bom Muito bom


Conhece as tradições mais marcantes de Leiria?

72% dos inquiridos não conhecem as tradiçoes mais marcantes de Leiria.

Tradições mais marcantes referidas: Feira de Maio, Brisas do Lis, marchas populares, morcelas de arroz, feiras regionais.




Acha que Leiria faz parte dos destinos de eleição dos portugueses?

92% dos inquiridos acha que Leiria não faz parte dos destinos de eleição dos portugueses.

Quisemos saber porquê...
-Leiria não é uma grande cidade
-Falta espaços de lazer e diversões
-Falta património histórico
-Faltam centros comerciais
-Não é atractiva
-Não é uma cidade inovadora
-Não está preparada em termos sociais para receber e tratar os turistas
-Edificios degradados
-Pouco divulgada



Acha que Leiria reúne condições para os seus habitantes terem uma vida com qualidade?

79% dos inquiridos acha que Leiria reúne condições para os seus habitantes terem uma vida com qualidade.

Três locais que simbolizem Leiria?

-Castelo de Leiria
-Estádio Municipal
-Pinhal de Leiria
-Terreiro
-Rio Lis
-Jardim Luís de Camões
-Praça Rodrigues Lobo
-Sé de Leiria


foram os locais mais escolhidos pelos inquiridos.

Obrigado a todos os que colaboraram no preenchimento dos inquéritos!

Poema de Leiria

Em terras do meu País
Airosa nasceu um dia
Nas margens do rio Lis
A cidade de Leiria...

Aqui...nosso Rei Primeiro
Constroi em ar triunfal
O seu castelo altaneiro
Relíquia de Portugal.

O rei D. João Terceiro
Cedo a eleva a cidade
Da Sé foi também obreiro
Pra lhe dar tranquilidade.

Sua beleza era tanta
Que a preferiu D. Dinis
Pra com a Rainha Santa
Viver a vida feliz !...

Reza também a história
Da cidade de Leiria
Que a ela cabe a glória
Pioneira em tipografia.

Entre ilustres do seu Povo
De que Leiria é herdeira
Ressaltam Rodrigues Lobo
E Afonso Lopes Vieira!


.. Um poema de Euclides Cavaco

FADE IN 2010 - AND ALSO THE TREES


Os AND ALSO THE TREES são uma das bandas de maior culto do velho continente e o FESTIVAL FADE IN tem o privilégio de os apresentar pela primeira vez e num rigoroso exclusivo em Portugal. O Teatro José Lúcio Da Silva será, pois, o palco nacional onde os míticos britânicos irão revisitar e celebrar os mais de 30 anos de carreira, numa investida artística iniciado em 1979 e incitada pelos amigos THE CURE banda com a qual, posteriormente, fizeram diversas digressões. Para comemorar esta autentica efeméride, a banda dos carismáticos irmãos Simon e Justin Jones preparou um concerto antológico que percorrerá quase todos os clássicos da sua carreira entre os quais estarão “ Dialogue” , “Vírus Meadow”, “ Candance” , “Jacob Feet”, electrizante, com uma secção rítmica experiente, onde uma guitarra dedilhada de forma única tece, qual filigrama, a alcova ideal onde se deita uma voz inconfundível. Influenciados pelo movimento pós-punk que surgiu em Inglaterra na viragem da década de 70 para 80 e, particularmente, pelo ambiente paisagístico bucólico e rural das históricas colinas de Malvern junto de Worcetershine (de onde são oriundos) os AND ALSO THE TREES souberam alicerçar a sua carreira numa toada regular de qualidade, reflectida nos catorze álbuns de estúdio unanimemente aclamados pela critica especializada e fãs. A riquíssima e personalizada obra dos AND ALSO THE TREE é hoje alvo de admiração de fãs de origens tão díspares como as dos Joy Division e Bauhaus, Calexico e Ennio Morricone, Scott Walker e Tom Waits. Este será o primeiro espectáculo imperdível do Festival FADE IN 2010 que este ano comemora o seu 10º aniversário!

O Bodo do Pão e do Queijo

Era um vez…ali no Terreiro, que depois veio a chamar-se Terreiro do Pão e Queijo e hoje é o Largo Cândido dos Reis, mas mais conhecido pela antiga determinação de Terreiro, havia uma mulher que tinha uma venda.
Um dia, tocada pela ganância de maiores lucros e menores trabalhos, a taberneira foi-se a um poço que tinha na sua casa e dele tirou água com que baptizou o vinho que tinha para vender aos seus fregueses, sem saber que a água era salgada.
E foi isto uma vez, e outra vez e mais algumas vezes sem que ninguém descobrisse a trapaça da vendeira.
Mas, como diz o nosso povo: “O homem cobre e Deus descobre”.
Assim foi também desta vez, pois um belo dia os fregueses começaram a perceber que o vinho estava salgado, o que muito entristeceu a mulher que de pronto mandou tapar o poço.
A taberneira que era boa mulher deu se arrepender da sua fez acção e fez logo testamento legando todos os seus haveres a Confraria do Espírito Santo, de Leiria, com a condição de com o seu rendimento dar, todos os anos no 1º de Maio, aos pobres da cidade um bodo de pão e queijo.
E assim se fez durante muitos e muitos anos, até que os seus confrades se esqueceram da obrigação que aquele legado lhes impunha, empregando tais rendimentos em despesas que não obedeciam a intenção da testadora.
Uma vez, o bispo Dom Dinis de Melo, tomou conhecimento do que se passava e ordenou, por provisão de Abril de 1632, que o pão amassado e o queijo comprado se dividissem em três quinhoes e se distribuíssem, um para pobres, outro para pobres envergonhados e outro para os pobres que acorressem a casa onde era hábito o bodo.
Aquela provisão bispal foi confirmada por outra de D. Pedro Bárbara, também bispo da diocese de Leiria, datada de Abril de 1637.
Depois da morte da vendeira o dono da casa, Manuel de Campos, mandou atulhar o poço.
No último quartel do século passado a Rua do Pão e Queijo, onde estava situada a venda e até onde chegava o Terreiro em tempos passados, mudou de nome, assim se esquecendo uma designação que era secular e criada pelo povo.

CABRAL, João - Anais do Município de Leiria, 2ª ed. , Leiria, C.M., 1993, Volume 3, pg.225-226

Teatro José Lúcio da Silva acolhe espectáculo de solidariedade pelas vítimas do Haiti



A Câmara Municipal de Leiria, em colaboração com um conjunto de entidades locais, organiza no próximo dia 5 de Fevereiro, pelas 21h30, no Teatro José Lúcio da Silva, um espectáculo de angariação de fundos cuja receita reverterá na integra para auxiliar o povo haitiano neste momento calamitoso, através da Missão Emergência da AMI - Assistência Médica Internacional.

Curiosidades - Lenda "Fonte da Barroquinha"

Era uma vez…em dia já muito recuado na longura dos tempos, em pleno verão escaldante, o rei passava com sua corte ali junto a Maceira.
O rei sentia os ardores da sede no meio de uma canícula tão ardente como há muitos lustros se não sofria.
Ao passar roçando uma rocha, o poderoso rei, sem poder para matar a grande sede que o atormentava, gritou em desespero e tom eivado de maldição, para os seus acompanhantes: “Maldito cavalo que não escoicinha esta rocha até a fazer manar água a fartar”.
Palavras não eram ditas e o cavalo real, como se tivesse compreendido a fala irada do seu domo, dá uma forte parelha de coices aa rocha que fez tremer ceú e Terra.
A escoicinhadela foi tão violenta que o rei teve de se amparar com a sua espada na rocha, no mesmo sítio onde o cavalo do rei escoiçara. Mas a espada fraca resistência encontrou e furou a rocha, e, do furo aberto, jorrou água abundante e fresquinha que desdentou o rei e toda a sua comitiva.
O povo vendo aquela fartura de água tão fresca e cristalina, onde tudo fora barroca por onde começou o jorramento do precioso líquido refrescante que nunca mais findou e ainda hoje continua correndo onde se levantou mais tarde a chamada fonte da Barroquinha.
Bibliografia: CABRAL, JOÃO – Anais do Município de Leiria, 2ª Edição, Leiria, C.M., 1975, Volume 3, pg.229