Exposição Nada Em Comum
Resultado dos Inquéritos
76% dos inquiridos gostam de viver em Leiria.
72% dos inquiridos não conhecem as tradiçoes mais marcantes de Leiria.
Tradições mais marcantes referidas: Feira de Maio, Brisas do Lis, marchas populares, morcelas de arroz, feiras regionais.
Acha que Leiria faz parte dos destinos de eleição dos portugueses?
92% dos inquiridos acha que Leiria não faz parte dos destinos de eleição dos portugueses.
Quisemos saber porquê...
-Leiria não é uma grande cidade
-Falta espaços de lazer e diversões
-Falta património histórico
-Faltam centros comerciais
-Não é atractiva
-Não é uma cidade inovadora
-Não está preparada em termos sociais para receber e tratar os turistas
-Edificios degradados
-Pouco divulgada
Acha que Leiria reúne condições para os seus habitantes terem uma vida com qualidade?
79% dos inquiridos acha que Leiria reúne condições para os seus habitantes terem uma vida com qualidade.
Três locais que simbolizem Leiria?
-Castelo de Leiria
-Estádio Municipal
-Pinhal de Leiria
-Terreiro
-Rio Lis
-Jardim Luís de Camões
-Praça Rodrigues Lobo
-Sé de Leiria
foram os locais mais escolhidos pelos inquiridos.
Obrigado a todos os que colaboraram no preenchimento dos inquéritos!
Poema de Leiria
Airosa nasceu um dia
Nas margens do rio Lis
A cidade de Leiria...
Aqui...nosso Rei Primeiro
Constroi em ar triunfal
O seu castelo altaneiro
Relíquia de Portugal.
O rei D. João Terceiro
Cedo a eleva a cidade
Da Sé foi também obreiro
Pra lhe dar tranquilidade.
Sua beleza era tanta
Que a preferiu D. Dinis
Pra com a Rainha Santa
Viver a vida feliz !...
Reza também a história
Da cidade de Leiria
Que a ela cabe a glória
Pioneira em tipografia.
Entre ilustres do seu Povo
De que Leiria é herdeira
Ressaltam Rodrigues Lobo
E Afonso Lopes Vieira!
.. Um poema de Euclides Cavaco
FADE IN 2010 - AND ALSO THE TREES
O Bodo do Pão e do Queijo
Um dia, tocada pela ganância de maiores lucros e menores trabalhos, a taberneira foi-se a um poço que tinha na sua casa e dele tirou água com que baptizou o vinho que tinha para vender aos seus fregueses, sem saber que a água era salgada.
E foi isto uma vez, e outra vez e mais algumas vezes sem que ninguém descobrisse a trapaça da vendeira.
Mas, como diz o nosso povo: “O homem cobre e Deus descobre”.
Assim foi também desta vez, pois um belo dia os fregueses começaram a perceber que o vinho estava salgado, o que muito entristeceu a mulher que de pronto mandou tapar o poço.
A taberneira que era boa mulher deu se arrepender da sua fez acção e fez logo testamento legando todos os seus haveres a Confraria do Espírito Santo, de Leiria, com a condição de com o seu rendimento dar, todos os anos no 1º de Maio, aos pobres da cidade um bodo de pão e queijo.
E assim se fez durante muitos e muitos anos, até que os seus confrades se esqueceram da obrigação que aquele legado lhes impunha, empregando tais rendimentos em despesas que não obedeciam a intenção da testadora.
Uma vez, o bispo Dom Dinis de Melo, tomou conhecimento do que se passava e ordenou, por provisão de Abril de 1632, que o pão amassado e o queijo comprado se dividissem em três quinhoes e se distribuíssem, um para pobres, outro para pobres envergonhados e outro para os pobres que acorressem a casa onde era hábito o bodo.
Aquela provisão bispal foi confirmada por outra de D. Pedro Bárbara, também bispo da diocese de Leiria, datada de Abril de 1637.
Depois da morte da vendeira o dono da casa, Manuel de Campos, mandou atulhar o poço.
No último quartel do século passado a Rua do Pão e Queijo, onde estava situada a venda e até onde chegava o Terreiro em tempos passados, mudou de nome, assim se esquecendo uma designação que era secular e criada pelo povo.
CABRAL, João - Anais do Município de Leiria, 2ª ed. , Leiria, C.M., 1993, Volume 3, pg.225-226
Teatro José Lúcio da Silva acolhe espectáculo de solidariedade pelas vítimas do Haiti
A Câmara Municipal de Leiria, em colaboração com um conjunto de entidades locais, organiza no próximo dia 5 de Fevereiro, pelas 21h30, no Teatro José Lúcio da Silva, um espectáculo de angariação de fundos cuja receita reverterá na integra para auxiliar o povo haitiano neste momento calamitoso, através da Missão Emergência da AMI - Assistência Médica Internacional.
Curiosidades - Lenda "Fonte da Barroquinha"
O rei sentia os ardores da sede no meio de uma canícula tão ardente como há muitos lustros se não sofria.
Ao passar roçando uma rocha, o poderoso rei, sem poder para matar a grande sede que o atormentava, gritou em desespero e tom eivado de maldição, para os seus acompanhantes: “Maldito cavalo que não escoicinha esta rocha até a fazer manar água a fartar”.
Palavras não eram ditas e o cavalo real, como se tivesse compreendido a fala irada do seu domo, dá uma forte parelha de coices aa rocha que fez tremer ceú e Terra.
A escoicinhadela foi tão violenta que o rei teve de se amparar com a sua espada na rocha, no mesmo sítio onde o cavalo do rei escoiçara. Mas a espada fraca resistência encontrou e furou a rocha, e, do furo aberto, jorrou água abundante e fresquinha que desdentou o rei e toda a sua comitiva.
O povo vendo aquela fartura de água tão fresca e cristalina, onde tudo fora barroca por onde começou o jorramento do precioso líquido refrescante que nunca mais findou e ainda hoje continua correndo onde se levantou mais tarde a chamada fonte da Barroquinha.
Bibliografia: CABRAL, JOÃO – Anais do Município de Leiria, 2ª Edição, Leiria, C.M., 1975, Volume 3, pg.229